Nota Técnica | Suplementação Estratégica para vacas de cria

Autor: Dr. Eduardo Lisbinski
Representante Técnico Comercial Puro Trato Nutrição Animal

A alimentação do rebanho bovino no Brasil ocorre basicamente em sistemas de pastagens de produção estacional, com oscilações de produtividade forrageira e consequentemente variação do valor nutricional. Isso explica em partes, a baixa eficiência produtiva e reprodutiva dos rebanhos de cria. A alimentação do rebanho bovino no Brasil ocorre basicamente em sistemas de pastagens de produção estacional, com oscilações de produtividade forrageira e consequentemente variação do valor nutricional. Isso explica em partes, a baixa eficiência produtiva e reprodutiva dos rebanhos de cria. A suplementação de vacas de cria, na maioria das vezes é vista como economicamente inviável, mas a pesquisa e exemplos práticos de propriedades rurais demonstram o contrário. Com pouco investimento e a indicação correta do suplemento, o resultado produtivo é rapidamente alcançado, em melhores índices reprodutivos, condição corporal das matrizes e terneiros desmamados mais pesados.

Os principais pontos a serem observados para tomada de decisão da suplementação são:Os principais pontos a serem observados para tomada de decisão da suplementação são:

- Condição corporal (CC) da matriz;

- Condição da pastagem em que o rebanho está lotado. 

A nutrição e CC apresentam um grande impacto sobre a eficiência reprodutiva do rebanho, desta forma as vacas devem ser manejadas para apresentar uma boa CC ao parto. Uma estratégia recomendada, de fácil utilização, é avaliar a condição corporal das vacas na época do desmame, a qual geralmente coincide com o diagnóstico de gestação. As vacas prenhes magras são então apartadas e passam a receber um tratamento diferenciado. 

O tipo de suplemento a ser utilizado e quantidade fornecida, dependem da qualidade nutricional e quantidade de forrageira disponível. Em pastagens naturais e/ou de baixa qualidade nutricional e alto teor de fibra, indica-se a utilização de uma suplementação mineral proteica ou proteica/energética:

O tipo de suplemento a ser utilizado e quantidade fornecida, dependem da qualidade nutricional e quantidade de forrageira disponível. Em pastagens naturais e/ou de baixa qualidade nutricional e alto teor de fibra, indica-se a utilização de uma suplementação mineral proteica ou proteica/energética:

• A suplementação mineral proteica tem por objetivo fornecer altos teores de proteínas aos animais, equilibrando a flora ruminal, aumentando a digestibilidade da fibra desses pastos que é de baixo valor nutricional, para obter uma manutenção do peso corporal e escore dos animais.
• Já a suplementação mineral proteica energética, é indicada para animais com baixo escore corporal e que estão perdendo peso. Esse tipo de suplementação fornece um aporte de proteína e energia necessária para os animais melhorarem seu desempenho produtivo.

Para atingir os objetivos da suplementação e obter melhores resultados, entre em contato com nossa equipe técnica!

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